A decisão dos professores da rede pública do Distrito Federal de encerrar a greve, após uma votação apertada e bastante dividida, revelou muito mais do que o fim de uma paralisação: expôs ao meio político local toda a habilidade de articulação e resolução de crises do Chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha.
A crise que virou oportunidade de liderança
Nos bastidores do Palácio do Buriti, a condução das negociações foi vista como uma prova de fogo. O clima era de tensão permanente. Parte expressiva dos professores resistia em aceitar a proposta feita pelo GDF. As divergências internas entre os próprios docentes tornaram as conversas ainda mais delicadas.
Foi nesse cenário que Gustavo Rocha entrou em campo com sua já conhecida capacidade de articulação. Demonstrando paciência, habilidade política e bom trânsito com diferentes setores do governo e das lideranças sindicais, ele assumiu o comando direto das tratativas.
A estratégia de chamar reforços
Como é comum nas grandes negociações do GDF, Gustavo acionou o secretário de Economia, Ney Ferraz, para compor a linha de frente nas conversas com o sindicato. A dobradinha funcionou como em outras crises recentes: Gustavo faz a política, Ney resolve os números.
A cena virou até motivo de brincadeira nos bastidores: quando a crise aperta, o governador chama o Gustavo… e o Gustavo chama o Ney.
Reconhecimento nos bastidores
A forma como a crise foi conduzida não passou despercebida no meio político. Deputados distritais, secretários e lideranças de base reconhecem que o papel de Gustavo Rocha foi decisivo. Não apenas para encerrar a greve, mas para garantir que o governo saísse da situação com um saldo político relativamente positivo.
A habilidade de dialogar, somada à capacidade de encontrar soluções, reforçou ainda mais a imagem de Gustavo como o principal articulador do governo Ibaneis Rocha.
Um recado para quem observa 2026
Em um cenário onde muitos já começam a olhar para as eleições de 2026, a atuação de Gustavo Rocha nessa crise manda um recado claro: quando o assunto é resolver problemas complexos e cuidar da governabilidade, o Chefe da Casa Civil tem mostrado que sabe o caminho.