Mesmo fora da disputa eleitoral, quem acompanha os bastidores sabe identificar os sinais do que está por vir. E um desses sinais é claro: uma nova geração de políticos no Distrito Federal está se movimentando, ganhando espaço, testando suas forças — e mirando voos mais altos.

Rafael Prudente: herança política e projeto de poder
Rafael Prudente é um exemplo emblemático dessa transição geracional. Com um sobrenome que remete à história política local, ele soube ir além do legado familiar. Ex-presidente da Câmara Legislativa e hoje deputado federal, Prudente é tratado nos bastidores como um nome pronto para disputar o Governo do DF. Tem articulação, tem grupo e sabe operar com discrição — um trunfo raro em tempos de política ruidosa.
Eduardo Pedrosa: o nome que está sempre em campo
Entre os distritais, um nome que chama atenção com constância é o de Eduardo Pedrosa. Jovem, presente nas redes e nas ruas, Pedrosa tem apostado em uma política de proximidade real com a população. Não é raro vê-lo em eventos, encontros e visitas a regiões administrativas mesmo fora do calendário eleitoral. Isso, somado à sua atuação legislativa, o coloca como um dos nomes mais visíveis — e viáveis — dessa nova safra.
Fábio Félix: voz firme da esquerda com alcance digital

No campo da oposição, o destaque vai para o deputado Fábio Félix. Militante de causas sociais e vinculado ao PSOL, ele tem conseguido romper as barreiras do nicho ideológico. Com boa comunicação, presença ativa nas redes e pautas bem definidas, Félix consolidou sua base e passou a ser figura indispensável no debate público local. É carismático, articulado e tem bagagem para ir além da Câmara Legislativa.
Max Maciel: potencial à espera de consolidação

Outro nome da esquerda que circula nesse novo tabuleiro é o de Max Maciel. Conhecido por sua atuação comunitária e seu perfil de militante de base, Max ainda precisa transformar sua visibilidade em densidade eleitoral. Tudo dependerá de seu desempenho nas próximas eleições. É um nome em construção, que pode tanto crescer como desaparecer do radar, a depender do termômetro das urnas.
O desafio: romper a bolha e disputar os grandes espaços
Embora o potencial desses nomes seja claro, o desafio é ir além da boa imagem. O eleitor brasiliense, exigente e criterioso, não costuma embarcar em aventuras políticas. A nova geração precisa consolidar seus nomes em pesquisas, ocupar espaços de relevância e mostrar musculatura política para disputar cargos majoritários — especialmente o Governo do DF.
O futuro é agora — e começa nas próximas eleições
A próxima eleição será o primeiro grande teste dessa nova geração. Quem aparecer bem nas urnas, nos debates e nas pesquisas, se coloca no mapa para 2026. Quem ficar na zona de conforto pode perder o bonde da história.
Enquanto os caciques seguem ativos, essa nova leva de políticos vai ocupando espaço — alguns com mais barulho, outros com mais estratégia. Mas o fato é que o cenário já mudou. E o Buriti pode, em breve, ter um novo tipo de liderança: mais conectada, mais presente e, talvez, mais afinada com o DF real.