Restaurantes Comunitários: O Motor Silencioso do Governo

Por Redação – Política do Bem

Se há um símbolo do impacto direto de políticas públicas na vida das pessoas, esse símbolo são os restaurantes comunitários. Presentes em diversas regiões do Distrito Federal, esses espaços vão muito além de oferecer alimentação a preço simbólico. Eles movem a economia local, garantem dignidade e criam uma rotina de segurança alimentar para milhares de famílias.

No episódio mais recente do podcast Política do Bem, recebemos a secretária de Desenvolvimento Social para discutir um tema que gerou preocupação na população: o fechamento temporário de alguns restaurantes comunitários.

“Restaurante comunitário é o motor de um governo”

Logo na abertura, nosso apresentador foi direto ao ponto:

“Eu fico de cara como os restaurantes comunitários movimentam tudo ao redor. Ambulantes, famílias, trabalhadores… É um lugar que não pode fechar.”

E a fala faz todo sentido. Os restaurantes comunitários são pontos de encontro e apoio para quem mais precisa. Quando bem organizados, se tornam referência de cuidado e eficiência. Mas quando fecham, deixam uma lacuna que abala a rotina de milhares.

Manutenção negligenciada por décadas

A secretária explicou que o fechamento temporário tem uma razão técnica e estrutural. Segundo ela, muitos restaurantes estavam há mais de 20 anos sem qualquer manutenção.

“Você tem um restaurante que foi inaugurado, mas que não houve uma manutenção dos governos que vieram depois”, explicou.

Com 18 unidades em funcionamento, a atual gestão iniciou um processo para firmar contratos de manutenção em todos os restaurantes.

Casos pontuais e pressão do governador

A secretária relatou que a Vigilância Sanitária determinou o fechamento do restaurante de Planaltina e, mais recentemente, foi necessário interditar a unidade de São Sebastião.

“O Ibaneis já me ligou bravo com essa situação. Ele me cobra, porque sabe que restaurante comunitário não pode fechar”, destacou.

Ainda segundo ela, a licitação para resolver as pendências já está em andamento e a previsão é de que em até 30 dias os serviços sejam retomados.

Soluções emergenciais estão sendo viabilizadas

Mesmo diante dos desafios, a secretaria estuda formas de não deixar os usuários desamparados.

“A gente sabe que ninguém pode ficar 30 dias sem comer. Então estamos tentando viabilizar um ônibus para levar as pessoas ao restaurante mais próximo.”

Moral da história

Restaurante comunitário é mais do que comida — é política pública com impacto imediato. Fechar, mesmo que temporariamente, exige transparência, planejamento e comunicação. O governo sabe que ali pulsa o coração de quem mais precisa. E como disse a secretária, “nossa obrigação é manter esses restaurantes abertos”.

📽️ Assista abaixo ao trecho da entrevista no podcast Política do Bem:

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